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João Dias da Silva sublinhou que continuamos a ter um sistema educativo assente na precariedade de professores contratados e de professores do quadro e que "é um imperativo nacional a revisão do diploma de concursos, para se por fim a múltiplas injustiças que colocam professores contra professores". O Secretário-Geral da FNE referiu ainda que as escolas continuam com um número insuficiente de não-docentes e que o recurso à greve poderá estar em cima da mesa ainda neste primeiro período. "Não vale a pena continuarmos a fazer reuniões com o Ministério da Educação para ficar tudo na mesma", referiu.Por seu lado, Carlos Silva realçou que a UGT assinou um acordo tripartido, que o Governo assinou e a que não pode fugir. "Queremos dar dignidade à Educação em Portugal e, como há bem pouco tempo referiu o nosso Presidente da República, é preciso negociar, investir no Diálogo Social, na concertação. Mas um processo negocial tem que ter consequências, pois é um acordo entre as partes", acentuou. Para o Secretário-Geral da UGT, "o Governo tem que ter sensibilidade social, não pode fechar a porta aos processos negociais".