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Entre 17 de abril e 12 de maio, distrito a distrito, a partir do meio-dia acabam as aulas e começa a greve.
O primeiro dia desta nova ronda de greves iniciou com a Greve Distrital do Porto. Hoje, dia 17 de abril, pelas 12 horas, dezenas de professores do Agrupamento de Escolas de Canelas concentraram-se à entrada da Escola Básica e Secundária para manifestar o seu desagrado com as assimetrias que o Governo não só insiste em não resolver como ainda fomenta.
Ao início da tarde, conforme a adesão à greve ia aumentando, a Praça D. João I, no centro da cidade, foi enchendo com centenas de professores e educadores que, com gritos de protesto, pretendiam passar uma mensagem ao Ministério da Educação.
Pedindo “respeito” e a recuperação integral do tempo de serviço “que é para contar”, os profissionais da Educação enfrentaram o calor e cansaço para garantir que o primeiro dia de greves arrancava com uma significativa adesão por parte da classe docente.
Entre as várias problemáticas que a dirigente do SPZN, Maria João Cardoso, em representação da FNE, fez questão de relembrar, destacamos:
- O regime de concursos que, não correspondendo às expetativas dos docentes nem às necessidades das escolas, foi aprovado pelo governo (aguardando-se agora o eventual veto do Presidente da República); - O tempo de serviço congelado e ainda não recuperado que continua ausente das intenções e da vontade política dos governantes; - O projeto do ME para alegada correção de assimetrias na carreira, que se revela discriminatório, injusto e excludente, gerando novas assimetrias; - O - comprovadamente desumano - regime de Mobilidade por Doença, que continua sem ser revisto; - As ilegalidades e abusos nos horários de trabalho, neles encaixando todo o tipo de burocracia que o ME não resolve…