25 Novembro 2015
Atualidade
"Aquilo que se pede ao ministro da Educação é que tenha uma grande capacidade de ouvir, de consensualizar, de saber mobilizar os parceiros para as mudanças necessárias para um sistema educativo que deve ser de maior qualidade. A qualidade e a equidade têm de estar na primeira linha dos objetivos do Governo e do ministro da Educação", afirmou o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, em declarações à Lusa.
O responsável da FNE revelou ainda esperar do novo ministro da Educação uma "grande capacidade para implementar políticas que alterem" as medidas que têm "introduzido insatisfação no sistema educativo", quer no que diz respeito aos professores, como no que concerne "à sociedade em geral, devido a uma alteração constante das regras".
"Aquilo de que precisamos é que as políticas educativas sejam duradouras, estabelecidas na base de concertação, de diálogo, de consenso", frisou João Dias da Silva.
A FNE disponibiliza-se, desde já, para ser parceiro "na identificação de soluções que preservem a qualidade e equidade" desejadas para o sistema educativo, "com respeito e consideração por todos os trabalhadores, docentes e não docentes, dando-lhes autoridade e fazendo com que sejam reconhecidos e valorizados pela sociedade".
Dias da Silva destaca a divisão da área educativa em dois ministérios - o da Educação e o da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior -, esperando que os dois se articulem.
"Esperamos que haja boa articulação entre os dois ministérios, porque existe lógica de continuidade no sistema educativo. Tem de haver diálogos, tem de haver pontes e compromissos comuns relativamente ao que pretendemos: que os alunos sejam o melhor preparados possível pelas nossas escolas, seja qual for o nível de ensino que frequentam", afirmou o responsável da FNE.
Referindo não conhecer "intervenções públicas" de Tiago Brandão Rodrigues sobre as áreas da "organização e do sistema educativo", o secretário-geral notou que, com a nomeação do novo ministro, "não estão em causa pessoas", mas a "política global do Governo, particularmente as políticas de Educação".
Quanto ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, diz tratar-se de uma "pessoa com experiência, com conhecimento, que já trabalhou com o professor Mariano Gago e tem tido intervenção pública na área da Ciência", designadamente "com preocupações na alteração do regime de financiamento" do setor.
"Queremos perceber em que sentido é que estas mudanças irão ocorrer no quadro global do Governo", destacou.
ACG // MAG
Lusa/fim
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