secretariado@spzn.pt https://spzn.pt/uploads/seo/big_1714128161_9668_big_1711985899_8530_spzn_logo_new.png

Adesão à greve continua a constituir um sinal claro de afirmação de exigências


14 Março 2018

Atualidade

Adesão à greve continua a constituir um sinal claro de afirmação de exigências

A greve decretada para os dias 13, 14, 15 e 16 de março prosseguiu hoje, incidindo particularmente sobre a região sul do país, mantendo níveis que o Governo não pode ignorar, porque constituem a afirmação da adesão dos docentes portugueses às reivindicações que têm sido apresentadas no sentido do restabelecimento de políticas de valorização destes profissionais.

De novo com algumas escolas encerradas e com grandes níveis de adesão na generalidade das escolas, esta greve continua a ser considerada como o meio adequado de dar expressão às legítimas reivindicações de todos os docentes portugueses.

A FNE regista que, por agendamentos anteriores que se verificaram inultrapassáveis, alguns docentes não têm feito greve, embora manifestem solidariedade aos colegas em greve, o que faz com que não façam greve no dia específico da sua região, transferindo-a para outra das datas previstas para a greve.

Esta greve não diz respeito apenas à obrigação do Governo de fazer cumprir o compromisso assinado em 18 de novembro passado relativamente à recuperação da totalidade do tempo de serviço congelado, para efeitos de progressão em carreira.

Esta greve também sublinha outras matérias que exigem respostas concretas do Governo e em particular do Ministério da Educação, nomeadamente no que diz respeito:

  • à revisão do conteúdo e duração do tempo de trabalho destinado às atividades que integram as componentes letiva e não letiva, observando o princípio de que todas as atividades desenvolvidas com os alunos integram a componente letiva;
  • o respeito pelos limites globais do tempo de trabalho, e devendo este estar centrado essencialmente nas atividades que os docentes desenvolva, em termos pedagógicos, com os seus alunos;
  • a definição de condições especiais de aposentação que reflitam o especial desgaste que a profissão docente implica;
  • o rejuvenescimento do corpo docente, permitindo que novos profissionais sejam chamados para a profissão, podendo ser enquadrados com a experiência e o conhecimento de docentes com mais tempo de serviço.;
  • a determinação de mecanismos que possam corrigir as injustas colocações de 25 de agosto de 2017;
  • a garantia de que o concurso extraordinário de 2018 possa decorrer com um novo enquadramento que permita a resolução de constrangimentos que têm vindo a ser detetados, nomeadamente em termos de dimensionamento geográfico dos quadros de zona pedagógica e de prioridades de apresentação a concurso, nomeadamente no que diz respeito aos ocentes do ensino português no estrangeiro.

A FNE continua a apelar a uma participação mobilizada de todos os docentes nesta greve, estando convicta de que nos dias 15 e 16 se assistirá a um novo crescimento dos níveis de adesão.

Porto, 14 de março de 2018


Notícias Relacionadas

SPZN envia ofício à tutela sobre a Cessação dos Contratos de Substituição Temporária

SPZN envia ofício à tutela sobre a Cessação dos Contratos de Substituição Temporária

Na sequência das queixas dirigidas pelos nossos associado...

14 Março 2018

FNE prepara próximo ano letivo no Luso

FNE prepara próximo ano letivo no Luso

O Secretariado Nacional (SN) e o Conselho Geral (CG) d...

14 Março 2018

Concursos 2024/25 - Avanços ainda sem corresponder às necessidades das escolas

Concursos 2024/25 - Avanços ainda sem corresponder às necessidades das escolas

A Federação Nacional da Educação (FNE) assinala positi...

14 Março 2018

Adiada para setembro negociação da mobilidade por doença

Adiada para setembro negociação da mobilidade por doença

A falta de consenso entre a tutela e sindicatos levou ho...

14 Março 2018