secretariado@spzn.pt https://spzn.pt/uploads/seo/big_1714128161_9668_big_1711985899_8530_spzn_logo_new.png

É este o plano do Ministério da Educação para o recomeço das aulas (que pode acontecer só em outubro)


22 Junho 2020

Atualidade

É este o plano do Ministério da Educação para o recomeço das aulas (que pode acontecer só em outubro)
As aulas deverão ser presenciais. Ministério diz que o próximo ano letivo incluirá estratégias de recuperação e poderá haver turmas partidas. Caso a pandemia se agrave pode haver mudanças.

O plano A do Ministério da Educação é este: no ano letivo de 20/21 as aulas vão arrancar em setembro, em regime presencial a todos os níveis, com "datas a anunciar brevemente". No entanto, de acordo com o mesmo ministério, estão a ser organizadas respostas a "diferentes cenários", de acordo com a evolução da pandemia em Portugal, conta o"Jornal de Notícias".

"O objetivo primário é de que o próximo ano letivo possa acontecer presencialmente em todos os níveis de ensino. Sabendo-se que o regime presencial é o que mais minimiza as desigualdades sociais, o próximo ano letivo terá nas estratégias de recuperação das aprendizagens um dos principais pilares", diz o Ministério da Educação ao mesmo jornal.

Apesar de o plano passar por retomar as aulas em setembro, a Federação Nacional de Educação exige que seja reconhecido o direito dos professores a férias. Sendo que há educadores a trabalhar nos exames nacionais em setembro, isso implicará que as aulas só recomecem em outubro. 

João Dias da Silva, da FNE, propõe grupos até 15 alunos por sala, o que poderá, segundo o seu ponto de vista, determinar que parte do ensine continue a acontecer à distância.

"Tem de se dar um voto de confiança aos diretores para encontrarem as soluções. Só poderemos ter entre 15 e 20 alunos por sala e o problema está nos centros urbanos, onde o risco de contágio é maior e as escolas estão a abarrotar. Não temos os recursos humanos e logísticos para os desdobramentos", diz David Justino, sociólogo e ex-presidente do Conselho Nacional de Educação.

Segundo o mesmo, a contratação de mais professores será essencial para conseguir responder a este potencial aumento de turmas, relacionado com o limite de alunos por sala. Ainda assim, vai também em linha com o que diz João Dias da Silva, acreditando que parte do ensino deverá acontecer à distância. 

Eduardo Lemos, presidente do Conselho de Escolas, considera que é preciso dar atenção aos alunos do secundário, reforçando a carga horária co mais uma hora semanal, nas "disciplinas que estão sujeitas a exame nacional" — considerando ainda que se realizem os exames "com vários itens à escolha dos alunos".

Vários professores chamam também a atenção para a importância de estratégias para o 1.º ciclo, para quem é importante manter as aulas presenciais a semana toda, assim como "atacar as aprendizagens com professores de apoio em sala de aula", diz Filinto Lima, citado pelo "JN", presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas.



Fonte: https://magg.sapo.pt/atualidade/atualidade-nacional/artigos/plano-recomeco-aulas


Notícias Relacionadas

SPZN envia ofício à tutela sobre a Cessação dos Contratos de Substituição Temporária

SPZN envia ofício à tutela sobre a Cessação dos Contratos de Substituição Temporária

Na sequência das queixas dirigidas pelos nossos associado...

22 Junho 2020

FNE prepara próximo ano letivo no Luso

FNE prepara próximo ano letivo no Luso

O Secretariado Nacional (SN) e o Conselho Geral (CG) d...

22 Junho 2020

Concursos 2024/25 - Avanços ainda sem corresponder às necessidades das escolas

Concursos 2024/25 - Avanços ainda sem corresponder às necessidades das escolas

A Federação Nacional da Educação (FNE) assinala positi...

22 Junho 2020

Adiada para setembro negociação da mobilidade por doença

Adiada para setembro negociação da mobilidade por doença

A falta de consenso entre a tutela e sindicatos levou ho...

22 Junho 2020