2 Novembro 2018
Atualidade
Educadores e Professores de todo o País estiveram hoje reunidos em concentração e Plenário Nacional em frente à Assembleia da República, ao mesmo tempo em que era discutido o Orçamento de Estado para 2019, com a presença do Ministro da Educação.
Os professores portugueses quiseram contestar desta forma uma proposta de Orçamento do Estado que não corresponde à exigência de uma escola de qualidade, com a atribuição dos recursos essenciais para a permitirem.
A FNE reitera que é essencial prestigiar a escola, valorizando os seus profissionais. É preciso apostar em alterações significativas neste Orçamento (2019) e alterar as políticas educativas, de forma a que aos seus profissionais sejam asseguradas condições de dignidade.
Os docentes portugueses quiseram fazer chegar ao Governo o seu profundo descontentamento por esta situação, mas há mais matérias cuja resolução tem sido adiada ao longo dos últimos tempos, como a necessidade de um combate ao acelerado envelhecimento da profissão docente (o segundo corpo docente mais velho da União Europeia), a precariedade que atinge os professores e que sejam recuperados os 9 anos, 4 meses e 2 dias em que a careira dos professores esteve congelada.
Foi ainda reforçado neste Plenário que a greve em curso aos excessos que estão a ser exigidos em termos de horário de trabalho dos Docentes vai durar o tempo que for necessário e que não prescindimos dos combates que forem indispensáveis para garantir o respeito e a valorização dos profissionais que representamos. Nós não desistimos.
No final do Plenário foi apresentada e aprovada por unanimidade uma Moção onde é exigido que, em sede de especialidade, o orçamento para a Educação seja corrigido pela apresentação e aprovação de propostas que criem condições para, entre outros aspetos:
- Garantir como é devido, em 2019, o início do faseamento da recuperação para a carreira dos 9 anos, 4 meses e 2 dias que estiveram congelados;
- Regularizar os horários de trabalho dos docentes
- Permitir que os professores com, pelo menos 40 anos de serviço possam aposentar-se sem qualquer penalização, independentemente da sua idade, permitindo assim o rejuvenescimento da profissão docente;
- Combater a precariedade que afeta milhares de professores.
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