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Mais de 45 mil subscreveram abaixo-assinado para recuperar tempo de serviço docente


11 Fevereiro 2019

Atualidade

Mais de 45 mil subscreveram abaixo-assinado para recuperar tempo de serviço docente

Mais de 45 mil pessoas assinaram o documento lançado pelos professores a exigir a negociação do modo e prazo da contagem integral do tempo de serviço congelado, segundo a plataforma sindical que tem negociado com o Governo.

Hoje, dia em que os dez sindicatos de professores iniciam a ronda de negociações com os líderes partidários, a plataforma anuncia que já conseguiu recolher mais de 45 mil assinaturas.

“Os professores e as suas organizações sindicais exigem a abertura imediata de negociações, continuando a correr nas escolas um abaixo-assinado que, a duas semanas de ser entregue, já conta com mais de 45 mil assinaturas. Nesse abaixo-assinado, os professores e educadores manifestam, ainda, o seu acordo com a proposta apresentada pelos seus sindicatos ao governo”, referem em comunicado.

No abaixo-assinado, os professores e educadores “rejeitam ser discriminados” e recusam um tratamento “diferente do que é dado à generalidade dos trabalhadores da Administração Pública e aos seus colegas das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores”.

Exigem a recuperação total do tempo de serviço cumprido nos períodos de congelamento - 9 anos, 4 meses e 2 dias – estando disponíveis para uma recuperação de forma faseada, à semelhança do que aconteceu com os docentes da Região Autónoma da Madeira.

No documento defendem ainda que os professores podem optar por usar o tempo a recuperar para efeitos de aposentação.

Hoje, em comunicado, a plataforma volta a criticar o governo por ainda não ter iniciado o processo negocial, temendo mesmo que “tendo em conta declarações recentes do Primeiro-Ministro”, haja do lado do Governo a “intenção de nada negociar até final da legislatura, preparando-se para destruir a carreira docente, caso, após as eleições de outubro, tenha condições políticas para tal”.

Perante este cenário, os professores alertam que “vão levar por diante uma luta que, tendo em conta o desenvolvimento do ano letivo, irá cair num momento que será muito crítico para as escolas e para os alunos”.

Para discutir esta matéria, a plataforma sindical reúne-se hoje com o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, tendo ainda agendada para quarta-feira uma outra reunião com a coordenadora do Bloco de Esquerda Catarina Martins e outra com o presidente do PSD, Rui Rio.

Nos dias 14 e 15, os docentes juntam-se à greve nacional dos trabalhadores da Função Pública, estando agendado para sexta-feira uma concentração em frente ao Ministério das Finanças, em Lisboa.

 

Lisboa, 11 fev (Lusa) - SIM // PMC


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