A Frente Sindical da UGT (FSUGT) - na qual a FNE está integrada - terminou hoje um complexo processo negocial que se iniciou em novembro de 2023 com a União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
A reunião desta manhã finalizou com resultados positivos atendendo as aproximações reais que a UMP fez às propostas da FNE e da restante FSUGT apresentadas em novembro de 2023 e abril de 2024, nomeadamente em relação aos salários dos trabalhadores das carreiras gerais, em que foi obtido um acordo na base de 9,5% de aumento face à tabela de 2023 e no caso do pessoal docente com o crescimento de salários a rondar os 4%.
A FNE e a FSUGT sublinham que no que diz respeito aos docentes foi alcançado pela primeira vez com a UMP, em resposta a uma proposta realizada pela FNE, uma vitória de consagração de uma carreira única para os educadores de infância e para os professores do ensino básico e secundário. É a primeira vez que num contrato coletivo de trabalho se consegue que educadores e professores tenham a mesma tabela/carreira para se regularem. Desta forma dá-se a eliminação de duas tabelas dos docentes: a dos docentes com habilitação profissional com bacharelato e a tabela dos docentes não profissionalizados.
A finalização deste processo vai certamente promover uma maior valorização e cada vez mais progressiva dos salários dos trabalhadores assim como ao nível das cláusulas do contrato coletivo de trabalho no sentido de serem melhoradas as condições de todos os trabalhadores deste setor.
A FNE e a FSUGT garantem ainda a promoção de uma luta pela negociação de um contrato coletivo de trabalho para todo o setor da economia social. Este é um objetivo que a FNE/FSUGT tem e que a curto/médio prazo vai trabalhar em prol de um acordo com estas caraterísticas.
Porto, 18 de julho de 2024
A Comissão Executiva da FNE
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José Ricardo Coelho, Secretário-Geral Adjunto da FNE, fez o balanço desta reunião.
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Cartaz