Numa primeira reação à escolha do economista Fernando Alexandre para liderar a pasta da Educação, o secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE) admitiu à Agência LUSA alguma surpresa a propósito da escolha de Fernando Alexandre, ainda que lhe reconheça “um currículo riquíssimo”, e ainda que lhe pareça que, “de um ponto de vista abstrato”, esta opção não seja “a melhor solução” para a pasta, assume preferir esperar pela composição final deste ministério para tomar uma posição definitiva.
“Se aquilo que vier acontecer quando apresentarem as secretarias de Estado for termos secretários de Estado com autonomia, capacidade de intervenção, conhecedores daquilo que são as necessidades, que no caso da Educação têm vindo a ser notórias, tudo bem. Para já é um bocadinho precoce estarmos a avançar com o que for, porque nos falta agora perceber de que forma é que a estrutura será montada”, disse.
Garantido para a FNE é que assim que o Governo tomar posse, a 2 de abril, será enviado nesse mesmo dia um ofício a pedir uma reunião “com caráter de urgência” para apresentar as reivindicações da federação, para que o Governo “ainda possa incorporar alguma coisa” no seu programa.
FNE/LUSA