3 Março 2021
Notícias FNE
A Federação Nacional da Educação (FNE) reúne com o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), na próxima 5ª feira, 4 de março, pelas 12h00, em regime de videoconferência.
A FNE pretende reforçar neste encontro a sua preocupação pela ausência de resposta do Ministério da Educação em relação à necessidade de abertura de processos negociais que visem o estabelecimento de legislação que combata e elimine situações que marcam negativamente, quer o exercício profissional docente, quer o desenvolvimento da carreira dos educadores e professores portugueses.
Sabemos que a pandemia de COVID-19 teve como consequência a necessidade de se adotar uma multiplicidade de difíceis medidas legislativas de emergência, também na área da Educação, o que conduziu à quebra de condições para o lançamento de processos negociais que a FNE vinha reclamando.
Ora, a FNE considera que, independentemente da contínua monitorização que deve ser feita sobre as condições em que se garante, ou remota ou presencialmente, o processo de ensino-aprendizagem nas nossas escolas, e da contínua adaptação legislativa que se tornar necessária, não pode persistir a interrupção dos processos negociais que devem ter em vista a solução de problemas identificados, conhecidos e a aguardarem solução.
É neste quadro que a FNE considera urgente a abertura de processos negociais – para os quais já apresentou propostas ao Ministério da Educação sobre:
. Valorização do desenvolvimento da carreira docente
. Melhoria das condições e horários de trabalho
. Eliminação de todos os fatores de precariedade
Estas são matérias que estão há muito identificadas como carecendo de intervenção legislativa, por constituírem fatores de perturbação, de insatisfação e de exaustão dos docentes portugueses. No entanto, a FNE não prescindirá do direito de consulta e participação em relação a todas as outras matérias que envolvam a qualidade do sistema português de educação e formação.
A FNE quer através destas iniciativas com os Grupos Parlamentares representados na Assembleia da República, demonstrar a disponibilidade da federação para um diálogo regular e o quão importante é dar voz e participação às organizações sindicais que representam os docentes e não docentes e que a desvalorização do diálogo, negociação e concertação social complicam ainda mais uma trajetória adequada e de inclusão do sistema educativo, nesta já tão difícil conjuntura que atravessamos.
Porto, 3 de março de 2021
A Comissão Executiva da FNE
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