Distritais do SPZN presentes nas comemorações do 1.º de Maio da UGT

Os dirigentes das delegações regionais do Sindicato dos Professores da Zona Norte (SPZN) estiveram presentes na comemoração do Dia Internacional do Trabalhador, promovida pela União Geral de Trabalhadores (UGT) no dia 1 de maio de 2023, nos jardins da Torre de Belém, em Lisboa.

Em representação do SPZN, estiveram dirigentes do Porto, Penafiel, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Bragança, Mirandela, Braga, Vila Nova de Famalicão, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Monção, Vila Real e Chaves.

Além dos nossos dirigentes, o evento que tomou lugar na capital recebeu milhares de associados da UGT e respetivos sindicatos para mostrar a força dos trabalhadores portugueses, nestes tempos de mobilização e de luta. Segundo Mário Mourão, secretário-geral da UGT, “no nosso ADN está o diálogo e a negociação, mas não abandonaremos as ações de luta sempre que se justifiquem, como, aliás, já está a acontecer em vários setores de atividade”.

Para o líder da UGT, “são os sindicatos, em particular os da UGT, o garante de uma negociação responsável que não cede a populismos”.

Além do habitual discurso e presença de todos os sindicatos da UGT em palco, as celebrações do 1.º de maio contaram ainda com as atuações musicais dos grupos "7 Saias" e "HMB", para animar este que seria mais um dia de reafirmação dos valores do sindicalismo responsável.

Ainda nesta data, entrou em vigor a nova Agenda do Trabalho Digno, aprovada na Assembleia da República e cujas alterações ao Código do Trabalho vão ao encontro de posições, propostas, reivindicações e da intervenção da UGT, expressas quer na Concertação Social, quer na discussão no Parlamento. Esta Agenda do Trabalho Digno tem a marca da UGT e é um passo em frente na proteção dos trabalhadores, na defesa dos seus direitos, na melhoria das condições de trabalho e na concretização de um mercado de trabalho mais digno e mais justo. Estes avanços são, sobretudo, ao nível do combate à precariedade, que afeta especialmente os jovens; do fim da caducidade de convenções denunciadas sob falsos ou pretextos insuficientes; da parentalidade e conciliação entre as vidas pessoal, familiar e profissional e do trabalho não declarado.

Com efeito, as respostas às novas realidades do atual mundo do trabalho estão em linha com as posições defendidas pela UGT, tais como a maior responsabilização das plataformas digitais pelos seus trabalhadores e a entrada de novos trabalhadores para a proteção da legislação laboral e da negociação coletiva. De referir, ainda, a especial atenção a ter relativamente ao quadro de direitos previsto para os “novos” trabalhadores e os custos do teletrabalho.