21 Março 2019
Notícias FNE
Os profissionais docentes da educação vão sair à rua em Lisboa, no próximo sábado, 23 de março, para dizerem ao governo que merecem ser valorizados, que não desistem, e que a posição do Governo de não recuperar os 9 anos, 4 meses e 2 dias para efeitos de carreira é de todo injusta e ilegal.
A Federação Nacional da Educação (FNE) reforça que não desiste e que todo o tempo de serviço congelado tem de ser recuperado, não se podendo compactar esse tempo em 2 anos, 9 meses e 18 dias. O tempo de trabalho dos professores e educadores portugueses, com resultados verificados, não pode ser "varrido" desta forma.
Outras matérias como a situação da aposentação dos docentes, a determinação clara do que é a componente letiva e não letiva, dos horários e da precariedade na área, fazem com que os professores portugueses se sintam desvalorizados e que demonstrem na rua toda a sua indignação, insatisfação e sentimento de injustiça.
O Ministério tem mostrado intransigência nas negociações e isto é inaceitável. Esta grande Manifestação Nacional vai dizer ao Governo que os professores não desistem, merecem respeito e reconhecimento pelo seu trabalho servindo também de apelo à Assembleia da República e aos partidos políticos no sentido de atingirem um consenso numa solução para a recuperação integral do tempo de serviço.
Os manifestantes dos Sindicatos da FNE vão concentrar-se no Marquês de Pombal a partir das 14h30m, integrando a manifestação nacional de professores convocada por todas as organizações sindicais do setor, na qual participará ainda uma forte representação da UGT, liderada pelo Secretário-Geral, Carlos Silva, pela Presidente, Lucinda Manuela Dâmaso, e pelos Secretários-Gerais Adjuntos.
Porto, 21 de março de 2019
A Comissão Executiva
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